domingo, 30 de outubro de 2016

VOCÊ SABE O QUE É KARDECPEDIA? DESCUBRA NO XVIII ENCONTRO ESTADUAL DE ESPIRITISMO DE 04 A 06/11/2016 EM SALVADOR - BA


SITE KARDECPEDIA - CLIQUE AQUI
É a "wikipedia" do estudioso espírita ao seu dispor, gratuitamente.

Kardecpedia é o maior portal sobre as obras de Allan Kardec no mundo.

Cosme Massi - Especialista em Allan Kardec há + de 
30 anos. Palestrante e escritor espírita. Físico, Doutor
e Mestre em Lógica e Filosofia da Ciência - UNICAMP. 
Criado e mantido por Cosme Massi, em 4 idiomas, ele contém as obras fundamentais para quem quer conhecer o Espiritismo.

Digite uma palavra; um texto...pesquise, navegue.

A Kardecpedia é uma plataforma interativa que facilita o estudo das obras de Allan Kardec, o fundador da Doutrina Espírita, ou Espiritismo. 

Palavra por ele criada para designar a doutrina exposta na sua primeira grande obra: O Livro dos Espíritos. 

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O Espiritismo foi definido por Kardec como "uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal".

Na Kardecpedia, todas as obras de Kardec são apresentadas nos idiomas português e francês. Em inglês e espanhol, serão apresentadas apenas aquelas obras que já existem traduzidas e em domínio público.

O usuário poderá interagir com a Kardecpedia propondo novos relacionamentos entre os itens que compõem cada obra, bem como enviando cópias digitais de livros de Kardec e de outros livros por ele citados.

"COMPREENDER KARDEC PARA VIVER KARDEC"




FONTE: KARDECPEDIA


XVIII ENCONTRO ESTADUAL DE ESPIRITISMO DE 04 A 06/11/2016
LOCAL: FIESTA CONVENTION CENTER
Rua Antonio Carlos Magalhães, 711, Pituba - Salvador -BA
Cosme Massi Estará presente  no Encontro. Faça sua inscrição agora!





VOCÊ SABIA QUE SEU FILHO PODE SER UMA CRIANÇA ÍNDI...


VANDERLI APARECIDA PANTOLFI DA COSTA PSICANALISTA: VOCE SABIA QUE SEU FILHO PODE SER UMA CRIANÇA ÍNDI...: Antes de uma alma encarnar na Terra ela seleciona um local e a família que preencherá as suas necessidades espirituais de crescimento e...

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

SINDROME DO NINHO VAZIO - QUANDO OS FILHOS VOAM – POR RUBEM ALVES




VANDERLI APARECIDA PANTOLFI DA COSTA PSICANALISTA: SINDROME DO NINHO VAZIO - QUANDO OS FILHOS VOAM – ...: S ei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para f...

ZIKA E ABORTO - AME - ASSOCIAÇÃO MÉDICO-ESPÍRITA DO BRASIL

Ana Carolina Cáceres de 25 anos

“Quando li a reportagem sobre a ação que pede a liberação do aborto em caso de microcefalia no Supremo Tribunal Federal (STF), levei para o lado pessoal. Me senti ofendida. Me senti atacada.
No dia em que nasci, o médico falou que eu não teria nenhuma chance de sobreviver. Tenho microcefalia, meu crânio é menor que a média. O doutor falou: ‘ela não vai andar, não vai falar e, com o tempo, entrará em um estado vegetativo até morrer’.
Ana Carolina Cáceres (MS). 



Zika Vírus e o Aborto


Os que defendem a legalização do aborto encontraram na associação do aumento da microcefalia com o surto de zika vírus uma oportunidade para retomar a discussão da liberação do aborto no Brasil.
 
        Recentemente foi noticiado que grupo liderado pela Débora Diniz, do instituto de bioética Anis, prepara uma ação no STF para a liberação do aborto em casos de microcefalia. É o mesmo grupo que propôs a ação para interrupção da gravidez de anencéfalos, acatada pelo STF em 2012.

A bióloga e feminista Ilana Löwy, numa entrevista para a Revista ÉPOCA, vê no surto de zika vírus uma oportunidade para se debater o direito de decisão da mulher de ter ou não o bebê, como aconteceu com a epidemia de rubéola no Reino Unido. Interessante é que a Rubéola hoje em dia é uma doença totalmente controlável e passível de prevenção através da vacinação, deixando de ser um risco epidêmico, usado como justificativa para a liberação do aborto na Europa.

Os argumentos utilizados se baseiam na liberdade da mulher poder escolher o que é melhor para si, esquecendo que existe uma vida a qual se está negando o primeiro e mais fundamental dos direitos humanos, o direito à vida.

Cabe ressaltar que os fundamentos utilizados para liberar o aborto dos fetos anencéfalos não se aplicam nesses casos.
  
O diagnóstico da microcefalia é tardio, em torno da 28ª semana, diferentemente da anencefalia, que é feito a partir da 12ª semana de gestação.

As lesões da microcefalia geralmente aparecem na ultrassonografia depois da 24ª e não são incompatíveis com vida, como nos casos de anencefalia.



Além disso, o diagnóstico ecográfico de lesão neurológica não é 100% seguro, já que depende da análise de um profissional passível de equívocos. Existem inúmeros relatos de erros em fetos com diagnóstico de mal-formações neurológicas e que nasceram perfeitamente normais.

No entanto, os que argumentam em favor do aborto querem transformar o diagnóstico de microcefalia em atestado de morte para todas as crianças das mães que contraíram o zika vírus e que optarem pela interrupção da gravidez, mesmo com possibilidades de nascerem normais ou com poucas sequelas neurológicas.

Com o avanço da medicina fetal e da genética médica, hoje é possível a detecção, ainda no útero, de várias anomalias fetais. Diversas técnicas como ultrassom morfológico, ultrassom de terceira dimensão, a biópsia de vilos coriais, a amniocentese, a cordocentese, o desenvolvimento da técnica citogenética molecular permitem o diagnóstico intrauterino de várias doenças. O diagnóstico permite iniciar o tratamento antes do nascimento, como cirurgias intrauterinas para correções de más-formações, assim como a preparação psicológica dos pais para o enfrentamento das graves anomalias.

Querer selecionar apenas as crianças saudáveis com direito à vida é retomar a prática da eugenia feita na Grécia antiga e pelo nazismo, abrindo um precedente para a liberação do aborto em outros casos de microcefalia como as causadas por hipóxia neonatal, desnutrição grave na gestação, fenilcetonúria materna, rubéola congênita na gravidez, toxoplasmose congênita na gravidez, infecção congênita por citomegalovírus ou em doenças genéticas como Síndrome de Down, Síndrome de Cornelia de Lange, Síndrome Cri du Chat, Síndrome de Rubinstein – Taybi, Síndrome de Seckel, Síndrome de Smith-Lemli–Opitz e Síndrome de Edwards.

Nesses casos pessoas como Ana Carolina Dias Cáceres, moradora de Campo Grande (MS), hoje com 24 anos e formada em jornalismo, e tantas
Ana Carolina Cáceres 
outras crianças em situações parecidas, não teriam direito à vida.

Ao saber da iniciativa de alguns em defender o aborto de fetos com microcefalia, Ana Cáceres veio a público dar seu depoimento a BBC do Brasil em defesa dos portadores de microcefalia.

Nos casos microcefalia não se pode falar na opção de abortamento, pois não se trata de patologia letal que inviabilize a vida extrauterina. Embora as limitações que possam surgir, a expectativa de vida das crianças com microcefalia não são diferentes das outras crianças, exigindo, no entanto, estimulação e cuidados especiais para melhorar a sua qualidade de vida.

A discussão do aborto em casos de microcefalia retrata bem o momento pós-moderno em que vivemos, o que Bauman, um dos maiores pensadores da atualidade, chama de modernidade líquida. Na modernidade líquida os
Zygmunt Bauman
                          sociólogo polonês.
 Bauman
indivíduos não possuem mais padrões de referência, nem códigos sociais e culturais que lhes possibilitem, ao mesmo tempo, construir sua vida e se inserir dentro das condições de classe e cidadão. 

A modernidade líquida trouxe descentramento do homem, do sujeito, produzindo identidades híbridas, locais e globais, efêmeras sobre tudo. É a cultura do efêmero, da destruição criativa, “tudo que é sólido desmancha no ar” na imagem trazida por Berman.

Para a maioria dos autores, a pós-modernidade é marcada como a época das incertezas, das fragmentações, do narcisismo, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, da efemeridade, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, da apatia, do consumo de sensações e do fim dos grandes discursos.

A educação recebida dos pais e das escolas, os valores morais que orientam as boas relações sociais, o fortalecimento da família e a busca do bem comum está perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do consumo e do espetáculo.

Existe uma crise de valores com perda de referenciais importantes em detrimento de uma vida superficial e de um discurso liberal.

Na sociedade pós-moderna predomina o ter acima do ser, o prazer pelo prazer, o prazer acima de tudo, à permissividade que justifica que tudo é bom desde que me sinta bem, o relativismo no qual não há nada absoluto, nada totalmente bom ou mau e as verdades são oscilantes, o consumismo, se vive para consumir, e o niilismo caracterizado pela subjetividade, a paixão pelo nada, numa indiferença assustadora.

Renata Araújo descreve muito bem o sujeito pós-moderno:

“A pós-modernidade nos apresenta um sujeito imediatista, fragmentado, narcisista, desiludido, ansioso, hedonista, deprimido, embora também informatizado, buscando independência, autonomia e defesa de seus direitos. Mas, a supervalorização e autonomia geram um individualismo, um egocentrismo, uma ênfase na subjetividade, sendo o outro apenas para a consecução de seus objetivos pessoais.” (ARAÚJO, p. 1 e 2)

Vive-se numa época de grande competitividade e de pouca solidariedade. Em nome dessa nova ideologia, os indivíduos se permitem agir passando por cima de valores fundamentais.

 A coisificação da vida e o predomínio dos interesses pessoais em detrimento do coletivo são bem característicos dessa fase em que vivemos.

Entretanto, aprendemos com a genética que a diversidade é a nossa maior riqueza coletiva. 


E o feto anômalo, mesmo o portador de grave
deficiência, como é o caso da microcefalia, faz parte dessa diversidade. Deve ser, portanto, preservado e respeitado.

Necessário se faz proteger também a gestante, dando a ela apoio em sua gravidez e proporcionando tratamento ao seu futuro filho.

Reconhecemos que a mulher que gera um feto deficiente precisa de ajuda psicológica por longo tempo; constatamos, porém, que, na prática, esse direito não lhe é assegurado.

O aborto provocado é um procedimento traumático com repercussões gravíssimas para a saúde mental da mulher e que geralmente aparecem tardiamente.

O aborto produz um luto incluso devido à negação da ocorrência de uma morte real, mas esse aspecto é totalmente desconsiderado.

As mulheres sofrem uma perda e suas necessidades emocionais são relegadas ou escondidas. Elas não conseguem vivenciar o seu luto e lidar com a culpa. Esse processo vai gerar profundas marcas e favorecer o surgimento da Síndrome pós-aborto (PAS).

Psiquiatras e psicólogos especializados em atender mulheres que abortaram alertam para o aumento dos transtornos emocionais causados pelo aborto provocado. Eles afirmam que os efeitos psicológicos do aborto são extremamente variados e não são determinados pela educação recebida ou pelo credo religioso.

Esclarecem que a reação psicológica ao aborto espontâneo e ao aborto involuntário é diferente, está relacionada com as características de cada um desses dois eventos.

O aborto espontâneo é um evento imprevisto e involuntário, enquanto o aborto provocado interrompendo o desenvolvimento do embrião ou do feto e extraindo-o do útero materno contempla a responsabilidade consciente da mãe. As mulheres que se submeteram ao aborto afirmam que a culpa não é gerada de fora para dentro, infundida nelas por outras pessoas ou pela religião, ao contrário, ela surge e cresce em seu mundo íntimo a partir do ato abortivo.

Os problemas emocionais gerados pelo aborto são tão graves, que em muitos países onde ele é legalizado, foram criadas, pelas próprias mulheres vitimadas pelo aborto, associações como a Women Exploited by Abortion (Mulheres Exploradas pelo Aborto) nos EUA, e a Asociación de Víctimas del Aborto (Associação de Vítimas do Aborto) na Espanha, que orientam e alertam sobre as consequências prejudiciais do aborto.

O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" como afirmam muitos, mas um grave problema, um ato agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher.

As consequências danosas provocadas pelo aborto à saúde mental nos países onde ele foi legalizado é tão grave, como a depressão profunda, que o Royal College of Psychiatrists (associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses), alertaram que a mulher deve ser comunicada para os graves riscos emocionas que se submete caso opte pela interrupção da gravidez.


Portanto, aborto nunca será uma solução, sempre um lado ou ambos serão prejudicados. Não é dando a mulher autonomia para matar seu filho dentro de seu ventre que resolveremos os problemas sociais. Isto não passa de demagogia. É necessário investir na educação das massas para prevenção da gravidez indesejada, mas jamais matar uma criança inocente. Os fins não podem justificar os meios.

A sociedade que apela para o aborto declara-se falida em suas bases educacionais, porque dá guarida à violência no que ela tem de pior, que é a pena de morte para inocentes. Compromete, portanto, o seu projeto mais sagrado que é o da construção da paz.

A Associação Médico-Espírita do Brasil reitera seu posicionamento contra qualquer forma de violência a uma nova vida que não põe em risco a vida materna e que surge aguardando o auxílio de braços fortes e sensíveis que lhe ampare em sua fragilidade. 

Concitamos a todos os colegas das AMEs para continuarmos firmes em defesa da vida e da paz.

AME-Brasil
                                                               
REFERÊNCIAS

1) ARAÚJO, Renata Castro Branco. O Sofrimento Psíquico na Pós-Modernidade: Uma Discussão Acerca dos Sintomas Atuais na Clínica Psicológica. Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica.  Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0311.pdf Acessado em 09/02/2016.

2) BAUMAN, Zygmunt. Ética Pós-moderna. São Paulo: Paulus Ed., 1997.

3) BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.

4) BAUMAN, Zygmunt. Tempos Líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

5) BAUMAN, Zygmunt. Cegueira Moral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2014

6) BERMAN, Marshall. Tudo que é Sólido Desmancha no Ar. São Paulo: Schwarce ed., 1986.

7) CÁCERES, Ana Carolina Dias 'Existo porque minha mãe não optou pelo aborto', diz jornalista com microcefalia. Disponível em:

8) LÖWI, Ilana. A rubéola levou à legalização do aborto no Reino Unido. O zika fará o mesmo no Brasil? Disponível em: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/02/rubeola-levou-legalizacao-do-aborto-no-reino-unido-o-zika-fara-o-mesmo-no-brasil.html Acessado em 09/02/2016.

9) RAZZO, Francisco. Um novo nome para uma velha fantasia. Disponível em:http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/um-novo-nome-para-uma-velha-fantasia-86ax9r1xg929hkv6wv2iff9ioAcessado em 09/02\/2016.

FONTE: AME BRASIL

VEJA O DEPOIMENTO DE ANA CAROLINA CÁCERES SOBRE A MICROCEFALIA - LOGO DEPOIS PALESTRA DO DR. DÉCIO IANDOLI JR.


Publicado em 27 de fev de 2016

Plenarinho da Camara Municipal de Campo Grande

Dr. Décio Iandoli Jr.

23 de fevereiro 2016

Campo Grande - MS





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terça-feira, 25 de outubro de 2016

PORQUE ESTUDAR O ESDE (ESTUDOS SISTEMATIZADOS DA DOUTRINA ESPÍRITA)?

allan-kardek4Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
"Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não sabemos como dar esses qualificativos aos que julgam "a priori", levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis."
 O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. (...)".
    

         
Allan Kardec em "O Livro dos Espíritos", Capítulo VIII-Introdução


Por que estudar a Doutrina Espírita?

Desde os primórdios do Espiritismo, na fase de elaboração das obras básicas da Codificação Kardequiana, a espiritualidade superior vem alertando sobre a necessidade do amor e da instrução para a continuidade e expansão da Doutrina Espírita.(1)
Na atualidade, mais do que nunca, o conhecimento doutrinário e o exercício da caridade, sinônimo de trabalho, serviço e ação no bem, proporcionam maior segurança aos espíritas na conquista de degraus mais altos na caminhada evolutiva. Basicamente, o amor e instrução são os recursos utilizados no processo de reforma íntima, constituindo-se na chave para a transformação moral.(2) Interessante notar a interdependência que há entre eles. “Amor sem estudo é comportamento unilateral, favorecendo, apenas, o coração, o sentimento, mas retardando a ascensão para Deus. Estudo sem amor constitui, quase sempre, experiência simplesmente intelectual, podendo levar à presunção e à vaidade, ameaçando o aprendiz de queda ou fracasso.(3)
 
Podemos ir longe com citações bibliográficas sobre o assunto. Todavia, é pertinente salientar que no Livro dos Médiuns, o codificador e sistematizador da Doutrina Espírita, mais uma vez, deixa evidente o grande valor do estudo para melhor compreensão dos fundamentos doutrinários: “Dissemos que o Espiritismo é toda uma ciência, toda uma filosofia. Quem, pois, seriamente queira conhecê-lo deve, como primeira condição, dispor-se a um estudo sério e persuadir-se de que ele não pode, como nenhuma outra ciência, ser aprendido a brincar".(4)

 O que é o ESDE?

                                                                                             FonteFEB - Federação Espírita Brasileira







O ESDE é uma reunião privativa de grupos, a qual objetiva o estudo metódico, contínuo e sério do Espiritismo, com programação fundamentada nas obras básicas codificadas por Allan Kardec.

O  ESDE traz consequências bastante amplas para aqueles que dele participam. Essas consequências podem-se resumir como na figura mostrada ao lado. 




 

Por que participar do ESDE?




O ESDE – Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, programa de estudos, realizado sempre através de pequenos grupos, propicia aos participantes a oportunidade única de poderem trocar ideias e percepções sobre questões pertinentes à Doutrina Espírita. Quando não compartilhamos a compreensão de nossas leituras com outras pessoas, corremos o sério risco de passarmos a adotar determinadas posições pessoais como se fossem verdades doutrinárias. Isso se deve ao fato de que a maioria de nós aprendeu a ler como um simples ato mecânico, ficando a leitura restrita à mera decodificação de palavras, muitas vezes, sem se ter a preocupação de saber o verdadeiro sentido delas.


Ao abraçarmos a Doutrina Espírita, uma doutrina filosófica que nos dá um novo sentido à vida, necessitamos compreender melhor seus fundamentos. Com o estudo e o esforço de colocarmos em prática seus princípios, paulatinamente passamos a internalizá-los, resultando daí o desenvolvimento de um processo de modificação de nossos pensamentos e comportamentos nas relações com o mundo. Esse é o objetivo maior do ESDE no TAREFEIROS. Não se pretende formar doutores em Espiritismo, nem exigir dos participantes saberem de cor os assuntos pertinentes às obras básicas da codificação. Mais importante é a reflexão sobre as questões espirituais, morais, psicológicas e metafísicas da atualidade, que fortalecem a nossa fé e a perseverança para o trabalho maior de nossas vidas que é a autotransformação.


O ESDE é um complemento indispensável para quem se propõe a fazer atendimento fraterno, sala de conversa, palestras públicas e ao trabalho do autoconhecimento. Através do ESDE podemos obter mais ferramentas de ação e atuação. O conhecimento é fundamental para nossa transformação e evolução moral. Ele nos propicia a compreensão e a extensão dos nossos atos, fazendo-nos assumir a responsabilidade sobre eles.

O ESDE no TAREFEIROS


O ESDE no TAREFEIROS procura despertar o prazer da leitura, particularmente, das obras básicas e subsidiárias do Espiritismo. Para cada reunião de estudo, há uma estrutura de leitura prévia que conduz os participantes à interpretação dos textos e a buscar não só o significado das palavras, mas, também, o aprofundamento do conhecimento espírita. O método adotado de dinâmica de grupo, ao propiciar um clima agradável e descontraído nos encontros, favorece o surgimento de dúvidas e questionamentos inerentes à condição investigatória do ser humano. Nas discussões de grupo, diferentes abordagens sobre os mesmos temas, que transcendem a explicação textual, são apresentadas pelos participantes.

compreensaosistemicaConseqüentemente, os entendimentos, até então, individuais e parciais, ampliam-se com as demais contribuições. Essa constatação, de que sozinhos jamais teríamos a possibilidade de adquirir aquele nível de explicação e compreensão sobre os postulados espíritas, é um dos maiores benefícios aos que participam do ESDE. Porém, tem mais! Não podemos ficar somente no primeiro estágio do conhecimento, de certa forma, envolvendo apenas a dimensão intelectual. Mais importante, ainda, é relacionar a Doutrina Espírita ao dia-a-dia, tendo como conseqüências naturais auxiliar a transformação moral e contribuir para o nosso progresso espiritual.

O estudo doutrinário enriquece a capacidade de discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o necessário e o supérfluo, desempenhando um papel importante na análise das opções de escolha para identificar os valores reais da vida e aplicá-los nas situações do cotidiano. “A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar”.(5) Por outro lado, a prática do amor eleva nossos pensamentos e ações em sintonia com a Espiritualidade afinada com princípios morais elevados e nobres. “Eis a razão pela qual se nos impõe o estudo em todos os lances da vida, porquanto, confiar realizando o melhor e auxiliar na extensão do eterno, realmente demanda discernir.” (6)

FONTE:  TAREFEIROS

ESTUDE O ESDE ONLINE PELO YOUTUBE - CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS, CLIQUE AQUI 

ESTUDAR E VIVER INTEGRALMENTE O ESPIRITISMO

Reformador: Qual o impacto que "O Livro dos Espíritos" provocou em sua vida? 

Divaldo: Quando fui orientado pelo Espírito Manuel Vianna de Carvalho, a ler “O Livro dos Espíritos”, no ano de 1946, ele me informou que, através do estudo dessa obra básica do Espiritismo, eu encontraria os elementos fundamentais para tornar-me espiritista. O seu desconhecimento, embora eu fosse médium, não me credenciava à compreensão da finalidade da existência terrena, do destino, dos sofrimentos, da imortalidade. Li-o, pois, uma, duas, diversas vezes (e continuo estudando-o), fascinando-me com os seus ensinamentos, com a lógica das questões – perguntas, respostas, e os comentários do Codificador – desde o primeiro momento, o que resultou numa real modificação de metas em minha atual existência. Sem o conhecimento dessa obra excepcional, eu continuaria tropeçando nas sombras da ignorância e da perturbação, comprometendo-me com o erro cada vez mais.

Reformador: Quais foram suas primeiras atuações espíritas no Brasil e no Exterior? 
Divaldo: Em a noite de 27 de março de 1947, na União Espírita Sergipana, em Aracaju, proferi a primeira palestra espírita desta minha existência carnal. No dia imediato, por solicitação do então presidente da mesma, José Martins Peralva Sobrinho, pronunciei a segunda, a fim de atender ao público que acorreu àquela nobre Instituição. Em seqüência, viajei ao interior do Estado da Bahia, dando prosseguimento ao compromisso espontaneamente assumido. Em março de 1948, viajei a Belo Horizonte, onde pronunciei diversas conferências. A primeira palestra fora do Brasil foi em Buenos Aires, na Confederación Espiritista Argentina, a convite da Federación Espiritista Juvenil Argentina, dirigida por Juan Antonio Durante, no mês de novembro de 1962. No ano seguinte, estive em Montevidéu, a convite daSociedad Espírita hacia la Verdad, quando proferi a primeira palestra no Uruguai. Posteriormente, estive em Assunção, no Paraguai, havendo visitado até este momento 59 países dos cinco continentes.

Reformador: Qual avaliação ou lição que destaca em seus 60 anos de labor na difusão do Espiritismo?

Divaldo: Fazendo uma análise evocativa das atividades desenvolvidas nestes sessenta anos de dedicação à Doutrina Espírita e sua vivência, constato que poderia haver produzido muito mais. Nada obstante, considerando as circunstâncias de cada período, verifico haver-me desincumbido do compromisso moral que assumi espontaneamente, com o melhor de mim mesmo. Eram muito mais difíceis as viagens, o acesso aos veículos de comunicação de massa, a conquista dos auditórios leigos. Sendo funcionário autárquico, vinculado ao Instituto de Previdência e Assistência do Estado (IPASE ), somente dispunha dos fins de semana, dos feriados, das férias, que aplicava no atendimento aos convites que me eram formulados. Em diversas cidades do Brasil e de inúmeros países, tive a honra de proferir publicamente palestras espíritas em meios hostis, enfrentando regimes totalitários, como em Portugal e Espanha, situações de beligerância, como no Panamá e Venezuela. Constato que venho realizando o que me é possível até o limite das forças, conforme o sábio conceito do egrégio Codificador. Tenho conseguido resistir a muitos embates, a acusações de toda ordem, a agressões morais e físicas, ao descaso e à zombaria, a perseguições sistemáticas, sem que jamais haja revidado ou me permitido o luxo de defesa. Em silêncio, e tentando fazer o melhor ao meu alcance, sigo adiante, buscando o Obras Póstumas, quando analisa o primeiro decênio após a publicação de O Livro dos Espíritos, em admirável nota de rodapé ao seu diálogo com o Espírito Verdade acerca de sua missão.
Guia e Modelo da Humanidade, que foi plantado numa cruz, e o eminente mestre Allan Kardec, que pagou altíssimo preço pela coragem de ser fiel à tarefa que lhe foi concedida, conforme narra em

Compreendi, desde cedo, que a dedicação a uma causa do relevo do Espiritismo, além de ser honra que considero não merecer, é um desafio às forças do Mal que conspiram contra o Bem na Terra. Nunca, porém, têm me faltado o apoio, a dedicação e o carinho dos Benfeitores espirituais e de amigos especiais que são mais do que irmãos. Assim, nunca desanimei, prosseguindo com imensa alegria na lavoura do Senhor.

Reformador: Como analisa os 150 Anos da Doutrina Espírita? 
Divaldo: Este período que medeia entre a data do surgimento do Espiritismo no mundo, em 18 de abril de 1857, e a atualidade, confirma a excelência da Doutrina que os guias da Humanidade trouxeram à Terra e da qual Allan Kardec se fez o Codificador. Isto porque, embora as relevantes conquistas do pensamento científico, filosófico e tecnológico houvessem alcançado patamares jamais dantes imaginados, nenhum dos seus ensinamentos foi ultrapassado, nenhum dos seus paradigmas sofreu qualquer alteração, antes, pelo contrário, os seus postulados têm recebido confirmação dos mais diferentes ramos do conhecimento, mantendo-se perfeitamente atuais. O Espiritismo tem podido avançar com as doutrinas científicas e filosóficas que nele encontram as explicações necessárias para a perfeita compreensão dos fenômenos que vêm estudando.

Reformador: A que fatores atribui a ampla disseminação do Espiritismo em nosso país? 
Divaldo:
 Inicialmente, à destinação histórica reservada ao Brasil, na condição de Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, na feliz imagem ditada pelo Espírito Humberto de Campos, através do venerando apóstolo da mediunidade Francisco Cândido Xavier. Depois, às personagens ilustres e nobres que o abraçaram no século XIX e no seguinte, dentre os quais, Dr. Bezerra de Menezes, Ewerton Quadros, Bittencourt Sampaio, para citar apenas alguns dentre os incontáveis servidores de Jesus, nesse período, seguidos por médiuns notáveis como Frederico Júnior, Eurípedes Barsanulfo, Francisco Cândido Xavier, Zilda 

Reformador: E no Exterior, como avalia a difusão do Espiritismo? 
Divaldo: Felizmente, fora do Brasil, o Movimento Espírita vem-se estruturando com segurança, firmado nos alicerces da Codificação, conforme herdamos do ínclito mestre Allan Kardec. Em toda parte, os espíritas estão se movimentando com eficiência, trabalhando em prol de corretas traduções das obras de Kardec, que, no passado, não receberam os cuidados necessários, havendo sido adulteradas ou mal interpretadas. Concomitantemente, com esforço e dedicação, empenham-se para levar a Doutrina aos grandes veículos da mídia, desmistificando-a das acusações de que tem sido vítima pela intolerância e má-fé dos seus opositores, que a atacam sem a conhecer sequer. Espíritas devotados têm viajado pelos mais diferentes rincões levando a mensagem clara e pura da Doutrina, sensibilizando todos quantos os vão ouvir e com eles conviver. Igualmente, o trabalho nobre de tradução de outras obras para enriquecimento dos interessados tem contribuído eficazmente para a sua difusão.

Reformador: O que tem a dizer sobre o CEI, que está completando 15 anos de fundação?

Divaldo: Em ocasião muito feliz foi criado o Conselho Espírita Internacional, que vem reunindo instituições espíritas em uma saudável unificação de propósitos com o objetivo de se evitar movimentos nacionalistas com características estranhas à Codificação, alterações e enxertos personalistas que lhe modificariam a estrutura. Graças a essa providencial realização, os Congressos Mundiais, que resultam dos Encontros freqüentes, nos diferentes países, oferecem uma paisagem harmônica dos conteúdos doutrinários, firmando-se compromissos de fidelidade e respeito à Codificação, que é a linha mestra e o piloti de segurança da Doutrina.

Reformador: Poderá transmitir uma mensagem aos leitores de Reformador?Divaldo: O conhecimento do Espiritismo, conforme o herdamos de Allan Kardec e dos eminentes cooperadores do mestre, como Léon Denis, Gabriel Delanne, Alexander Aksakof, Cesare Lombroso, Ernesto Bozzano, somente para citar alguns, liberta o ser

Gama, Yvonne do Amaral Pereira, os inesquecíveis conferencistas Manuel Vianna de Carvalho, Ivon Costa, Lameira de Andrade, Batuíra, Cairbar Schutel, dentre outros eminentes divulgadores e escritores tais como Deolindo Amorim, José Herculano Pires, Carlos Imbassahy, Ismael Gomes Braga, Leopoldo Machado, investigadores da talha de Hernani Guimarães Andrade...as obras de amor, de caridade e de iluminação de consciências, que têm sido erguidas em todo o País, confirmando o seu caráter cristão e dignificador.
humano dos atavismos infelizes que o retém na retaguarda, oferecendo-lhe o abençoado campo terrestre de lutas em favor do aperfeiçoamento moral. Estudar, portanto, o Espiritismo, para vivê-lo integralmente, consciente da finalidade existencial, é o compromisso que firmamos no Grande Lar antes do retorno ao corpo físico.


Divaldo Pereira Franco foi entrevistado sobre os 150 Anos de "O Livro dos Espíritos" e os 60 Anos de seu trabalho na difusão do Espiritismo, e faz comentários acerca do Movimento Espírita no Brasil e no Exterior.

Fonte: Revista Reformador, publicação da Federação Espírita Brasileira. Outubro



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O Poder Secreto das Raras Pessoas que tem um M nas Linhas da Mão!

Desde a antiguidade, milhares de pessoas ao redor do mundo afirmam que as nossas linhas nas palmas de nossas mãos dizem muito sobre o nosso caráter e destino, estas pessoas afirmam que são capazes de conseguir ler o significado oculto que estão escritas sobre elas.
Embora a maioria das pessoas sejam céticas em relação ao assunto, outras pessoas realmente acreditam que existe algum sentido lógico por trás de tudo isso.
Após um longo estudo, foi recentemente publicado no site “Cuisine and Health” que as pessoas que têm a letra M na palma da mão são pessoas muito especiais, que nascem para transformar o mundo.
Segundo o estudo, quem possui o ”M” na palma da mão é especialmente talentoso, possui grande poder de intuição e tem um espírito empreendedor. As pessoas com o ”M” na palma da mão não são do tipo que se encontram facilmente, ou sempre.
E elas detestam ser enganadas! Devido aos elevados níveis de intuição elas sempre vão saber se você mentir ou tentar enganá-las. Principalmente as mulheres que têm a letra M na palma da mão , que tem uma intuição muito mais forte do que a dos homens.
ATENÇÃO: Nunca tente enganar uma pessoa que possui esta característica, é sério!: Pessoas com o ‘M’ tem os poderes necessários para fazer todas as mudanças que elas precisam na vida. Por isso, é vital que aproveitam todas as oportunidades que surgirem.
De acordo com a tradição popular, muitas das pessoas mais conhecidas do passado, incluindo grandes profetas e líderes tiveram este sinal na palma de suas mãos.
Por isso se você tem a letra «M» na palma de sua mão, cada vez que olhar para ela, lembre-se de que você é uma pessoa muito especial e que é capaz de alcançar qualquer coisa que querer ou sonhar para a sua vida. Apenas dois fatores podem impedir uma pessoa que tem a letra «M» na palma da mão de alcançar os seus sonhos:
O primeiro e principal fator é, não aproveitar as oportunidades que aparecem em seu caminho, procure sempre focar naquilo que já é seu sem abrir mão do que possa agregar valor em sua jornada. E o segundo fator, mas não menos importante, é estar rodeado (a) por pessoas que não lhe inspiram confiança o suficiente para compartilhar de seus planos ou objetivos.
Invista o seu tempo apenas em pessoas que ouvir a sua voz com brilho no olhar, e tudo de bom sempre acontecerá em sua vida. Se gostou deste artigo compartilhe com os seus amigos e familiares..
Fonte: Espantoso