terça-feira, 28 de maio de 2013

AJUDA A RAFAEL...

Nessa semana, fui num aniversário de uma amiga num local onde é muito frequentado por adolescentes e jovens; estávamos todos numa mesa e alguns saíram para desfrutar do espaço e ficamos apenas poucos a conversar.
Em dado momento, senti a presença de um jovem bem atrás de minha cadeira, apesar de estar de costas pra ele, pude visualiza-lo perfeitamente, idade mais ou menos 21 anos, claro, alto, com cabelos claros e uma rara barba; vestia camisa branca, com calça bege cheia de bolsos e calçava tênis.
Demorou uns minutos e me perguntou se eu o estava vendo, respondi que sim, e disse que precisava conversar, estava confuso; então pedi que se sentasse a nossa frente.
Disse-me que estava perturbado porque não sabia o que estava acontecendo, as pessoas não o viam e nem respondiam pra ele, queria que o esclarecesse sobre a sua situação porque não aguentava mais.
Perguntei do que se lembrava, ele me disse que estava dirigindo seu carro, então percebi o acidente fatal. 
Falei-lhe que as pessoas não o viam e ouviam porque ele estava numa outra dimensão. “Como assim?” perguntou. Perguntei se já tinha ouvido falar em espíritos, ele respondeu que sua mãe dizia que não gostava de falar “dessas coisas”. Disse-lhe que todos somos espíritos, eu ele, todos, o que nos diferenciava agora é que ele estava sem o corpo de carne. Ele então perguntou se tinha morrido, disse-lhe que sim (normalmente não digo, apenas encaminho) então começou a chorar compulsivamente, dizendo que era muito jovem, tinha tanto pra viver e conhecer... tentei acalmá-lo, nesse momento sentam-se uns jovens de sua idade, o rapaz a sua direita, de cabelos castanhos, claro, vestia calça jeans e camiseta azul e a moça a sua esquerda, loura de cabelos cacheados, com blusa estampada e também de calça jeans. Percebi uma mudança drástica em suas emoções, porque os jovens começaram a conversar com ele acalmando-o e ele ficou espantado, então lhe disse que o mundo Espiritual era a cópia do material, que ali ele seria muito feliz e até mais do que era encarnado, que “João e Lica” nomes dos jovens, iriam acompanha-lo até um hospital para que fosse atendido e depois seguiria com eles até a casa de sua avó que o aguardava e novas oportunidades também. Antes de sair me pediu para dar um beijo, fiquei emocionada e disse-lhe que durante o sono físico iria visita-lo.
Obs.* Foi muito interessante essa experiência no sentido que foi a primeira vez que vieram jovens no atendimento de auxílio; sempre veem pessoas mais adultas e sempre com roupas brancas. Achei excelente por dois motivos: 1º facilitou muito acolhimento do jovem, por serem da mesma idade e 2º saber que os jovens desencarnados estão se dedicando a esse trabalho tão caridoso.
Até a próxima se assim for me permitido!

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